O IMPACTO DO TRABALHO NA SAÚDE MENTAL

O trabalho ocupa grande parte do nosso tempo — e da nossa mente. Por isso, não é surpresa que ele tenha um impacto direto na saúde mental. O problema é que, em muitos casos, esse impacto não é positivo.

Prazos apertados, cobranças excessivas, competitividade, jornadas longas, falta de reconhecimento e ambientes tóxicos são apenas alguns dos fatores que contribuem para o aumento de ansiedade, estresse, burnout e até depressão entre trabalhadores de todas as áreas.

Além disso, a cultura de produtividade a qualquer custo ainda é muito presente. É comum romantizar a exaustão e ver o descanso como falta de comprometimento — quando, na verdade, cuidar da saúde mental é essencial para a produtividade real e sustentável.

Outro ponto importante é o tabu: muitos profissionais têm medo de falar sobre sofrimento emocional por receio de julgamento ou até de perder o emprego. Essa falta de abertura só agrava a situação e impede que soluções reais sejam construídas.

Conclusão:

Trabalho não deve ser sinônimo de sofrimento. Valorizar a saúde mental no ambiente profissional é uma responsabilidade coletiva — de empresas, líderes e também de cada pessoa. Promover equilíbrio, respeito, empatia e espaços seguros para o diálogo é fundamental para que o trabalho seja parte de uma vida saudável, e não uma ameaça ao bem-estar.