A rotina de um médico em um hospital público é intensa, desafiadora e, muitas vezes, exaustiva. Longe do glamour muitas vezes associado à profissão, a realidade envolve sobrecarga, infraestrutura limitada e um grande número de pacientes por dia.
Os plantões podem durar 12, 24 ou até 36 horas, dependendo da especialidade e da escala. Muitos médicos atendem dezenas de pessoas por turno, enfrentando filas, escassez de materiais, e a difícil missão de dar atenção adequada a todos em meio a uma alta demanda.
Além do atendimento direto, o médico precisa preencher prontuários, lidar com casos de urgência, fazer encaminhamentos, lidar com pacientes em estado emocional frágil e, muitas vezes, atuar também como apoio psicológico, principalmente em locais onde há falta de outros profissionais de saúde.
Apesar das dificuldades, muitos desses profissionais seguem firmes por vocação, compromisso e vontade de fazer a diferença na vida das pessoas.
Conclusão
Ser médico em um hospital público no Brasil é mais do que uma profissão — é um ato de resistência e humanidade. A rotina é pesada, mas o impacto na vida de milhares de pessoas é imenso. Valorizar esses profissionais é fundamental, e isso passa por melhores condições de trabalho, respeito e políticas públicas que priorizem a saúde como direito de todos e dever do Estado.